Pnud aproveita Jogos Pan-Americanos para lançar projetos sociais

Segundo ela as atividades, com previsão de desenvolvimento até dezembro, envolvem a formação de “guias cívicos”, escolhidos dentre os jovens de comunidades de alto risco de vulnerabilidade para que atuem como guardiães do respeito às leis e das normas de convívio social. O programa também capacita 1.200 jovens para as “brigadas socorristas” de resgate e combate a incêndio.

Paralelamente a isso, o Pnud desenvolve também o fortalecimento da rede social, com ênfase nos meninos de rua do Rio de Janeiro; ajuda o estado e o município no levantamento territorial para regularização dos terrenos de favelas, principalmente Rocinha e Vidigal. O objetivo é beneficiar pelo menos 8 mil famílias, de acordo com Maristela Baioni.

Além disso, ela disse que “o legado social do Pan” também já iniciou a implantação de 18 núcleos de mediação de conflitos, em parceria com Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública e Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio. A finalidade, segundo ela, é formar mediadores que facilitem soluções para os problemas dentre os próprios conflitantes.

A coordenadora explicou que a busca do Pnud é no sentido de aprimorar o conceito de “espaços urbanos seguros”, nos quais as próprias lideranças comunitárias e a comunidade atuem de modo a evitar que essa áreas fiquem vulneráveis ou possibilitem atos de violência e de criminalidade.

Segundo ela, essa concepção de “segurança cidadã” envolve toda a parte de programas de prevenção à violência, bem como o fortalecimento institucional dos órgãos de controle. Nesse particular, o Pnud oferece treinamento e capacitação para o policiamento comunitário, numa política de aproximação que vá muito além dos 16 dias de realização dos Jogos Pan-Americanos.