Caso Renan: Investigações serão retomadas de onde pararam, com três relatores

Em reunião que terminou por volta das 21h da noite de ontem (3), o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado decidiu retomar, do ponto em que haviam sido interrompidas, as investigações relativas ao processo movido pelo PSOL contra o presidente do

Para fazer o papel do relator, Quintanilha irá nomear uma comissão de inquérito composta de três senadores, que serão indicados até às 16h de hoje pelos líderes do Bloco da Maioria, pelo PMDB e pelo DEM mais o PSDB. Foram vencidas as propostas dos senadores José Nery (PSOL-PA) e Sérgio Guerra (PSDB-PE) para a escolha de um único relator.


 


A reunião do conselho, ainda na semana passada, foi realizada para discussão e deliberação sobre os novos passos no processo contra Renan depois que a Mesa Diretora decidiu, em reunião realizada pela manhã, devolver àquele colegiado os autos envidados a ela por Quintanilha, que alegou a existência de vícios processuais capazes de anular todos os atos adotados pelo conselho quanto ao caso. “Não podemos desconhecer os fatos já apurados e que contribuirão para formar o juízo dos membros do conselho. O país e o Senado esperam que nós apuremos a verdade”, disse Quintanilha, em resposta aos diversos questionamentos.


 


Entre os que propunham a continuação das investigações estavam os senadores José Nery, do partido que encaminhou a representação contra o presidente do Senado, Demóstenes Torres (DEM-GO), Sérgio Guerra, Arthur Virgílio (PSDB-AM), Renato Casagrande (PSB-ES), e Romeu Tuma (DEM-SP).


 


Pressa


 


O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), afirmou em entrevista que “o processo do senador Renan não voltou à estaca zero” por Ter ido à Mesa do Senado e retornado ao Conselho. Para ele, ficou decidido que tudo o que foi apurado até agora, inclusive a perícia da Polícia Federal, será usado pelos três senadores que integrarão a comissão de inquérito que substituirá o relator do caso.


 


“Todos nós temos pressa e a ida do processo à Mesa do Senado permitiu que fosse sanado um vício de admissibilidade. Todos nós queremos o aprofundamento das investigações. No final, irá prevalecer a vontade da maioria dos senadores do Conselho de Ética” disse. Quintanilha admitiu ainda que o Conselho de Ética poderá funcionar durante o recesso parlamentar que vai do dia 18 a 31 de julho.


 


As informações são Agência Senado.