Prefeitura e Camelôs Divergem Sobre Situação de Shoppings Populares

Em reunião realizada na Câmara Municipal de Belo Horizonte, camelôs e prefeitura não chegaram a um consenso sobre a situação dos shoppings populares da capital. Comerciantes dos shoppings Tocantins e Caetés estiveram na reunião que foi convocada pelo vere

Os camelôs reclamam do alto preço do aluguel cobrado pela prefeitura, da falta de diálogo para a negociação dos débitos dos inadimplentes e do não cumprimento de algumas promessas, como a de instalar no shopping Tocantins um restaurante popular. Alguns acusaram a PBH de usar estas práticas para inviabilizar os trabalhos nos shoppings e assim encerrar as atividades nestes dois locais.


 


O Gerente Regional dos Centros de Comércio Popular, Welton Malta, rebateu as críticas realizadas pelos camelôs e garantiu que a prefeitura está aberta ao diálogo, inclusive para negociação de débitos. Welton afirmou ainda que, tanto no Tocantins, quanto no Caétes, a prefeitura não cobra o condomínio, que nos outros shoppings custa cerca de cem reais. Ele ressaltou também que ato da inauguração dos empreendimentos os comerciantes recebera uma carência de 3 meses para só depois começarem a pagar o aluguel.


 


Restaurante Popular


 


A promessa da instalação de um restaurante popular no shopping Tocantins, só não se concretizou porque o proprietário do imóvel não concordou, no entanto, ainda segundo Welton Malta, a prefeitura usa o subsolo do prédio para realizar as inscrições para o Programa de Arrendamento Residencial, da Caixa Econômica Federal. O programa oferece moradia para a população de baixa renda.


 


O vereador Paulão propôs a realização de uma espécie de sindicância para apuração das denúncias dos camelôs. Paulão sugeriu que camelôs e prefeitura lutem juntos pelo sucesso dos shoppings. Na ocasião Paulão também pediu a Welton Malta que verifique supostos abusos cometidos pela polícia federal durante operações realizadas nos locais.