Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas sai da CUT
Nos dias 15 a 17/06, os metalúrgicos de Campinas e região realizaram, em Louveira/SP, o seu 9º Congresso. Instância de deliberação da categoria, o Congresso debateu, entre outras, questões como conjuntura nacional e internacional, balanço e perspectivas d
Publicado 22/06/2007 11:35 | Editado 04/03/2020 17:19
A acusação do governo Lula como um governo neoliberal e a desfiliação da CUT foi defendida pela ASS (Alternativa Sindical Socialista) – força majoritária no Congresso, que aposta no fortalecimento da Intersindical -, pela APS (Ação Popular Socialista), corrente ligada ao PSOL e por representantes do Conlutas, corrente ligada ao PSTU. A única força a defender a permanência na CUT e o governo Lula foi a Corrente Sindical Classista (CSC). A proporcionalidade para a disputa eleitoral, com base na realização de uma convenção democrática foi defendida pela APS, Conlutas e CSC.
Embora a maioria dos delegados no Congresso fosse ligada ao Partido dos Trabalhadores (PT), inclusive o presidente do PT/Campinas, o metalúrgico Gerardo Mendes de Melo, a defesa do governo Lula foi feita apenas pelos delegados ligados a CSC.
Discussões sobre organização no local de trabalho, a organização e participação da categoria nas lutas em defesa da PLR, Cipa, implantação das Comissões de fábrica, delegado sindical, fundo de greve, combate à terceirização, relação partido-Sindicato, Gênero, Raça e Etnia, foram destaques do Congresso.
De Campinas,
Suely Torres e Agildo Nogueira Jr.