Assembléia decidirá novos rumos para os servidores da saúde no Estado
As entidades que compõem a Intersindical da Saúde vão participar da assembléia nesta quinta-feira (21), às 15hs, na sede do Sindsprev, para decidirem sobre novos encaminhamentos que devem utilizar para pressionarem o governo, a fim de que atenda as rei
Publicado 20/06/2007 20:24 | Editado 04/03/2020 17:05
Os sindicalistas estão insatisfeitos com os rumos das negociações da pauta emergencial protocolada em março com as reivindicações dos servidores. A reunião, que daria prosseguimento às negociações para discutir o PCCs com os vários segmentos da área de saúde, foi cancelada por solicitação do Secretário de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa G. Martins, sem data prevista para outro encontro.
O argumento, justificado no e-mail recebido pelo Sindicato dos Enfermeiros é de que o Secretário de Saúde está ausente do Rio. Por outro lado, na mesa de negociação realizada no dia 11, em vez de uma resposta, à pauta emergencial apresentada pela intersindical da saúde, o subsecretário estadual de Recursos Humanos e Logísticos, Miguel Lessa Gonçalves, entregou aos sindicalistas um estudo sobre a proposta.
A diretora do Sindicato dos Enfermeiros do Rio, Rejane de Almeida, disse que não considera o documento do governo uma resposta às reivindicações dos servidores. “É apenas uma análise das despesas e impactos financeiros, sem apontar uma contraproposta”, desabafa a enfermeira lembrando que a Intersindical da Saúde tinha dado um prazo ao governo, “que está vencendo”.
Os 13 anos sem aumento salarial, conseqüência da precarização da saúde, levou as diversas categorias a apresentarem proposta única contendo as seguintes reivindicações: piso salarial para os profissionais de nível superior em início de carreira, vencimento de R$ 4,5 mil mensais; de nível médio em início de carreira R$ 2,5 mil mensais e para aqueles de nível elementar início de carreira, R$ 2 mil mensais. Também são exigidas condições de trabalho dignas, garantidas pelos gestores do SUS tais como: boas condições de higiene, silêncio, alimentação, iluminação, aeração, descanso, proteção ao sigilo profissional e instrumental necessário à prática de suas atividades profissionais, para o adequado benefício de atendimento dos usuários do SUS.
Os profissionais estão sendo representados pelos seguintes sindicatos: Enfermeiros – RJ, SindsPrev, Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, Sindicato dos Médicos – RJ, Assistentes Sociais, Psicólogos, Nutricionistas, Fonoaudiólogos, Cirurgiões Dentistas, Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais.