Vanessa reivindica unidade do Sarah Kubitschek no Amazonas
O Ministério da Saúde está analisando a possibilidade de instalação de uma unidade da rede hospitalar Sarah Kubitschek, referência em gestão hospitalar, com atendimento de excelência, sobretudo, de pacientes com problemas neuromotores e ortopédicos. Atual
Publicado 10/04/2007 16:37 | Editado 04/03/2020 16:13
O pedido para que a rede pública amazonense de saúde ganhe este reforço foi feito pela deputada federal Vanessa Grazziotin, através de requerimento encaminhado diretamente ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Administrada por uma fundação privada que gerencia os recursos públicos destinados ao Ministério da Saúde, a rede Sarah é a primeira instituição pública não estatal do País.
“A unidade não atenderia apenas o Amazonas, mas toda a região amazônica, que ainda hoje conta com uma precária rede de atendimento público, sobretudo em serviços especializados”. Nas unidades do Sarah, explica Vanessa, as condições clínicas atendidas com maior freqüência são de extrema complexidade, tais como paralisia cerebral, traumatismo craniano, lesão medular, acidente vascular cerebral, doenças neuromusculares, entre outras.
Infra-estrutura
O Amazonas, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2005, conta com um total de 982 estabelecimentos de saúde. Desses, 820 eram públicos, sendo 39 federais, 132 estaduais e 649 municipais. Em leitos, essa infra-estrutura, incluindo a rede particular, somava 5.042 leitos. Desses, informa o IBGE, pouco mais de 4 mil eram públicos, com 428 leitos federais, 3.325 estaduais e 442 municipais.
Com relação ao atendimento de emergência em traumatologia e ortopedia, o Estado tinha, há dois anos, 40 estabelecimentos oferecendo esse tipo de serviço. Já os estabelecimentos de saúde com atendimento de emergência em neurocirurgia somavam, no período do levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sete unidades em todo o Estado.
De Manaus,
Hudson Braga.