CUT-RS, pelo desenvolvimento, reajuste do piso e contra a Emenda 3
A CUT-RS, em conjunto com as demais centrais sindicais, realizou no dia 29, na igreja Pompéia, a plenária de lançamento da Jornada pela Valorização do Trabalho e Distribuição de Renda.
Publicado 30/03/2007 13:55 | Editado 04/03/2020 17:12
A Jornada é uma ação que acontece em nível nacional e busca apresentar a discussão de um projeto de desenvolvimento sustentável à sociedade. No encontro, foi feito o relato da breve reunião da comissão criada para dialogar sobre o reajuste do piso regional no Estado. O principal ponto de pauta, porém, foi a votação da Emenda 3 da Super Receita que, caso fosse aprovada, acabaria com os direitos dos trabalhadores brasileiros.
De acordo com o secretário-geral da CUT nacional, Quintino Severo, o encontro de hoje, que se repede em todo país, é o “pontapé” inicial para ajustar as estratégias ao Seminário Nacional que acontece em São Paulo dias 3 e 4 de abril.
Pela manhã, a reunião realizada na Casa Civil, sobre o salário mínimo estadual, não evoluiu. Andou para trás. Representantes da Secretaria da Fazenda, que haviam concordado com a inclusão dos operadores de telemarketing numa das faixas do piso, pediram prazo maior para estudar o “caso”.
Representante dos donos de hotéis e similares pediu a exclusão dos hoteleiros de qualquer uma das quatro faixas existentes hoje no Estado. Os empresários de maneira geral oferecem zero por cento de reajuste, com extinção do piso. A próxima reunião será agendada para semana seguinte.
A votação da Emenda 3, assunto de maior importância para todas as centrais sindicais atualmente, foi bastante debatida. A possibilidade da derrubada do veto do presidente Lula, deve mobilizar trabalhadores em todo Brasil. Segundo Quintino, “a derrubada do veto presidencial significaria o fim da carteira de trabalho. Seriamos todos pessoas jurídicas”, alerta.
Todos os sindicatos do país estão convocados para alertar os trabalhadores sobre a “reforma” disfarçada. Haverá blitze nos principais aeroportos do país para colher assinaturas com o compromisso dos deputados federais contra a Emenda 3. Em outra frente de batalha a pressão será pelo voto aberto na sessão plenária que decidirá a questão.
CUT-RS