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Morre a artista plástica Ana Tereza, ex-militante da UBM

A artista plástica Ana Tereza Polli, de 37 anos, faleceu na madrugada do último sábado (18/11), em São Paulo (SP). Têca , como era conhecida pelos amigos e familiares, militou na União Brasileira de Mulheres e chegou a homenagear João Amazonas, ex-preside

Formada em Artes Plásticas no ano de 1997, pela Fundação Álvares Penteado (FAAP), ela começou a se projetar, desde então, sua carreira, que logo foi reconhecida pela crítica como uma verdadeira revelação. Expôs na Galeria Nara Roesler seu trabalho Nem tudo que Reluz É Ouro, nem tudo que Balança Cai. Também fez parte de um grupo de 22 jovens e talentosos artistas do Salão Cultural da FAAP.


 


Concluiu a licenciatura em Educação Artística, passando a dar aulas na Escola Estadual Silva Jardim, no bairro de Tucuruvi. Como professora de Artes, desenvolveu trabalhos no Centro Israelita de Assistência ao Menor e no Centro de Convivência Infantil Cora Coralina. Nos últimos dois anos, Têca vinha se dedicando a seu ateliê, no bairro de Santana, zona norte de São Paulo, onde se debruçou em projetos de gravura, escultura, fotografia entre outros suportes.


 


Criou uma gravura em metal em homenagem ao comunista João Amazonas. A obra foi instalada, posteriormente, no Centro Público de Formação Profissional João Amazonas, em Santo André (SP). Além dessa atividade desenvolveu vários trabalhos voluntários em organizações não-governamentais e em causas sociais em que acreditava.
 


Segundo sua irmã-gêmea, Ana Lúcia Polli, Têca foi a terceira filha de um total de quatro irmãos. Teve sempre uma vida simples, herdando, segundo ela, uma das principais qualidades de sua mãe – a bondade.


 


Em seu pronunciamento singelo no ato de cremação realizado nesta segunda-feira no Cemitério de Vila Alpina, Ana Lúcia destacou que as lembranças de Têca serão sempre positivas – um exemplo de amor, bondade, dedicação. Qualidades que, diz Ana Lúcia, se expressam plasticamente em seu trabalho artístico.