Mais de 200 cooperativas estão com Olívio

“Uma noite, estava em minha casa, em Brasília”, relatou Zanetti aos presentes ao encontro, “quando chegou um cidadão simples e me disse: ‘Soube que sua cooperativa está passando por problemas. Vim aqui para ver o que podemos fazer para resolver. Esse homem é um homem do povo, companheiro, o então ministro das Cidades, Olívio Dutra. Não queremos a arrogância, mas a simplicidade”, afirmou o presidente da Aurora, também representando a Federação das Cooperativas Vinícolas (Fecovinho).

Já o presidente da CCGL, Ernesto Krug, disse que “o governo da Frente Popular deu todo o apoio à agricultura familiar. E o sistema de cooperativas é a solução para os problemas sociais”. Presidente da poderosa Fecoagro, Rui Polidoro Pinto destacou que “o governo de Olívio Dutra (1999-2002) sempre teve uma boa relação com as cooperativas”.

André Barreto, da Federação das Cooperativas do Arroz (Fearroz) testemunhou que o governo da Frente Popular “foi o que melhor atendeu os anseios do setor agropecuário gaúcho”. Olívio agradeceu as saudações e reforçou que é seu objetivo intensificar o diálogo, a começar pelas cooperativas, para que o Rio Grande cresça e se desenvolva, com o protagonismo de todos os gaúchos e gaúchas, para gerar emprego e renda.

“Queremos colocar a Emater e a Fepagro a serviço das cooperativas e dos produtores para que eles melhorem sua qualidade de vida, com moradia digna no meio rural. É importante reafirmarmos o nosso compromisso, que vem de longe, com o sistema cooperativista, que é o cerne da visão de mundo, da construção de uma sociedade mais justa”, afirmou.

O que Olívio Dutra fez pelas cooperativas no primeiro governo da Frente Popular (1999-2006):

– Incluiu a Agricultura Familiar na Expointer e a Ocergs como co-promotora do evento.

– Socorreu o sistema cooperativo, colocando em funcionamento o Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção Agropecuária (Recoop).

– Implantou um programa específico para as pequenas cooperativas, o Cooperar RS, com recursos do Tesouro do Estado.

– Instituiu o Programa de Cooperativismo Habitacional Autogestionário, que beneficiou 5.147 famílias do meio urbano e 3.773 famílias da área rural em cerca de 100 municípios.

Propostas para o segundo mandato da FP:

– Um programa de reconversão produtiva da agricultura familiar que se encontra sem viabilidade na produção de grãos.

– Criar uma estrutura de Estado preparada para tratar do cooperativismo, associativismo e demais empreendimentos da Economia Solidária.

– Fortalecer as cooperativas tradicionais e de pequeno porte no processo de reconversão produtiva.

– Requerer o apoio do Governo Federal e da Petrobras para que as cooperativas possam processar o biodiesel para seu auto-abastecimento e de seus associados, com redução nos custos de produção.

– Retomar os programas de extensão para aperfeiçoar a gestão de empreendimentos cooperativos e solidários.

– Fortalecer o Fundo Estadual de Desenvolvimento do Cooperativismo (Fundecoop) através de cooperação com o Governo Federal.