Justiça Eleitoral autoriza Roseana unir seu nome ao de Lula

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou pedido da coligação Por um Brasil Decente para que fosse punida com perda de tempo de propaganda eleitoral a candidata ao governo do Estado do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), por esta estar vinculando seu nome ao

Em um dos blocos de 10 minutos de propaganda da candidata, o texto faz quatro referência vinculando a eleição de Roseana a de Lula.


 


Os ministros entenderam que não teria havido “invasão” do candidato Lula no espaço da propaganda eleitoral do PFL maranhense. Pelo contrário, foi a candidata que procurou vincular seu nome ao de Lula, embora ambos sejam de partidos adversários no âmbito federal.


 


O ministro Marcelo Ribeiro acompanhou os demais votos, mas ressalvou que a promiscuidade partidária é negativa para o desenvolvimento político da sociedade.


 


PFL tentou expulsar Roseana


 


A Executiva do PFL instaurou na terça-feira (17) processo disciplinar que pode resultar na expulsão da senadora Roseana Sarney do partido. Roseana terá oito dias para apresentar sua defesa. Ela é acusada de infidelidade partidária por apoiar a reeleição do presidente Lula contrariando o PFL – que compõe a chapa do tucano Geraldo Alckmin.


 


O senador Jorge Bornhausen nomeou o deputado Eduardo Sciarra (PFL-PR) para relatar o processo. A punição vai desde advertência até a expulsão.


 


“Não tenho o menor interesse na eleição do Maranhão. Estou interessado na eleição do Alckmin. Não estou preocupado com o resultado de uma eleição em que os concorrentes apóiam Lula e eu o Alckmin”, afirmou Bornhausen.


 


O senador não quis comentar se defende a expulsão de Roseana, alegando sua posição de presidente do partido. Mas indicou que é favorável a uma punição. “Sou uma pessoa que tenho na disciplina partidária um ponto positivo”, afirmou.