Deputados do Rio se solidarizam com casal agredido por tucanos

Nesta terça-feira, a Liderança do PT na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro convocou a imprensa para esclarecer o que aconteceu com o empresário Juarez Britto e a publicitária Danielle Tristão. O casal foi surpreendido por apoiadores de Geraldo Al

Acompanhado dos deputados estaduais petistas Heloneida Studart e Carlos Minc, e do deputado federal Jorge Bittar (PT-RJ), o casal pediu paz. “Estamos indignados com o que aconteceu. Não vamos cair na provocação da oposição, que está desesperada com medo da derrota”, afirmou Juarez. Para o casal petista, o que aconteceu com eles é um aviso para outros militantes. “Peço apenas para que tenham cuidado porque eles estão jogando sujo”, alerta.


 


Na manhã do último domingo, o empresário, a esposa dele e mais dois colegas, participaram de uma caminhada pró-Lula, na Zona Sul do Rio. À noite, resolveram parar no bar Jobi, no Leblon. O local foi escolhido por conveniência, já que o carro do casal estava estacionado em frente ao estabelecimento.


 


Segundo Juarez, três deles estavam vestidos com uma camisa com a inscrição “Lula, sim!”. Quando eles entraram no bar, foram recepcionados com uma salva de xingamentos e vaias de vários grupos que portavam camisetas com a inscrição “Lula, Não!”. Ele conta que, durante 40 minutos, os militantes tucanos xingavam e atacavam bolinhas de papel neles.


 


Prevendo o pior, resolveram ir embora, mas na saída as agressões se acentuaram. “Uma mulher esfregou um adesivo do Geraldo Alckmin na minha cara, enquanto outra retirou o chapéu de palha que estava sob a cabeça da Danielle e o arremessou longe”, conta o empresário. “Eu via ódio no olhar daquelas pessoas. Havia um senhor que ameaçou jogar um prato na minha esposa”, afirma Juarez.


 


Não satisfeitas com os insultos, as duas mulheres seguiram o casal. “Começamos a correr em direção ao carro, mas o dono do bar segurou a Dani na saída. Enquanto ele a segurava, uma outra batia nela. Voltei para socorrê-la, mas fui derrubado”, relata Juarez. “Ela tentava enfiar o dedo no olho da minha mulher, que se defendia com as mãos. A mulher deu uma mordida no dedo da Danielle. O chão ficou cheio de sangue. Foi tudo muito rápido”, completa.


 


Após a selvageria, o casal, então, seguiu, para uma clínica em Ipanema. Como não havia cirurgião, foram a um hospital em Copacabana. O cirurgião que lhes atendeu deu a má notícia: “O médico disse que a mordida tinha sido tão forte que havia decepado o osso. Ele ficou estarrecido, disse que só uma mordida de Pitt Bull faria aquilo”, concluiu o empresário.


 


Mais tarde voltaram ao bar a fim de obter informações sobre os agressores. Foram recebidos, segundo ele, com mais insultos. “Eles diziam que não iriam ajudar. Diziam que fomos nós que começamos. Um absurdo! O jogo rasteiro que os políticos tucanos estão fazendo conosco, é repetido pelos militantes deles”, disparou.


 


O caso está sendo investigado pela polícia.


Fonte: Boletim da campabnha Lula presidente