Alckmin destrata jornalista para não falar da violência em São Paulo

O vídeo da reportagem foi postada por internautas no portal gratuito “You Tube”. E já foi visto por mais de 212 mil espectadores. Ao retirar rapidamente o microfone do paletó, o candidato ao cargo máximo do País ainda tenta remendar, afirmando que aquele assunto deveria ser tratado com o atual governador do Estado.

Enquanto o tucano sai da sala, a repórter explica que ninguém do governo estadual quis falar a respeito e Alckmin responde que também não teria dado a entrevista se soubesse que o tema seria o aumento da criminalidade.

Quando estourou a onda de violência em São Paulo, Geraldo Alckmin havia deixado o cargo de governador há poucos meses, para candidatar-se à Presidência da República.

Alastramento do crime

A ausência de uma política penitenciária na época do governo FHC e por parte de alguns governos estaduais permitiu o alastramento do crime organizado nas prisões. Uma das causas do surgimento do PCC foi, exatamente, a política penitenciária adotada pelo governo de São Paulo que amontoou os presos em péssimas condições e misturou criminosos de alta periculosidade com os demais internos, criando as condições para que o crime organizado recrutasse em larga escala.

Desde 1984 a lei de execuções penais previa a construção de penitenciárias federais para presos perigosos. Passaram-se seis presidentes e vinte ministros da Justiça, sem que nada fosse feito neste setor. Somente no governo Lula, este projeto saiu do papel.

Além da penitenciária de Catanduvas que já está em funcionamento, abrigando atualmente 67 presos perigosos de sete estados, nos próximos meses, será inaugurada a penitenciária federal de Campo Grande.

Para ver o vídeo, clique: http://www.youtube.com/watch?v=vsRynm18_Eg

Fonte: PSB Nacional