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Osmar Júnior: cláusula de barreira é um atentado à democracia

O vice-governador do Piauí Osmar Júnior (PCdoB), eleito deputado federal, disse que não aceita ser um deputado de segunda categoria. Ele criticou a cláusula de barreira que impede os parlamentares cujos partidos não atingiram 5% dos votos no país de pa

Osmar Júnior comentou que a alternativa dos partidos para vencer esta clausula de barreira será é a construção de uma federação de partidos. Vários partidos devem se unir para poder vencer as exigências da cláusula de barreira.


 


Ele alegou que o PCdoB enfrentou a ditadura, já teve antes as restrições as oportunidades e viveu o processo de construção da democracia. “Acho que agora esta é uma tentativa de voltar a esta situação, de restringir direitos. Rogamos para que isso não prevaleça. Isso não melhora em nada a democracia e nem acaba com a farra da mudança de partidos. Ficou comprovado que o maior índice de mudança, quem mais mudou de partido foram os eleitos por partidos maiores e que não estão sendo atingidos pela clausula de barreira”, comentou.


 


Osmar Júnior disse que ninguém aceita ser deputado de segunda categoria, com direito apenas ao voto no plenário. O PCdoB, segundo ele, vai romper esta cláusula construindo a federação dos partidos. Pelas imposições da cláusula de barreira o PCdoB tira o tempo de TV, reduz o fundo partidário, restringe a atuação do deputado. “Nossa saída é através da federação dos partidos juntar os partidos para manter o nível de atuação e driblar a cláusula de barreira. Vamos fazer as reuniões logo após o término do segundo turno para decidir como será feito isso. Eu acho esta situação um retrocesso a democracia e obriga um partido se juntar a outro para poder sobreviver”, comentou.


 


O deputado eleito alegou que seu partido fez onze deputados federais e um senador, mesmo assim, tem restrições para atuação no Congresso. “Isso não está de acordo com a democracia. Nunca tivemos um membro do PCdoB envolvido em escândalos e mesmo assim querem nos tirar do cenário político”, reclamou.


 


Osmar Júnior considera essa situação absurda e disse que não vai aceitar essas restrições. “O PC do B é um partido que tem história e não pode ser prejudicado em função dessa reforma política. Esse dispositivo vai beneficiar apenas os quatro maiores partidos do país: o PMDB, PT, PSDB e o PFL”, argumentou Osmar Júnior.


 


Fonte: Portal AZ/ reporter Luciano Coelho