Campanha de Alckmin volta a ser punida no rádio e na TV
O ministro Marcelo Ribeiro, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu liminar neste sábado (09/9) para suspender a exibição de propaganda eleitoral veiculada em duas emissoras televisivas pela coligação Por Um Brasil Decente (PSDB-PFL), que apóia a c
Publicado 09/09/2006 20:03
A coalizão divulgou, na quinta-feira (07) uma montagem de bonecos de fantoche dançando e cantando, com a advertência de que “se o Lula for eleito de novo, a turma dele vai voltar”. Na noite do dia seguinte, Marcelo Ribeiro havia concedido liminar para proibir a mesma inserção, só que em três rádios.
A coligação A Força do Povo (PT-PRB-PcdoB), pró-Lula, afirma, na representação, que o programa exibido é ofensivo ao candidato à reeleição. A inserção, com duração de 30 segundos, foi ao ar na última quinta-feira às 22h40, na TV Globo, e às 22h50, na TV Record.
Na propaganda contestada, os fantoches dizem (cantam) o seguinte: “Nós somos a turma do Lula. A gente vive a negar o mensalão, caixa dois, os sanguessugas (que escândalo). A gente está tentando escapar. Nós somos a turma do Lula. Bobeira foi nos cassar. Se o Lula for eleito de novo, a turma dele vai voltar. Mude de presidente. Ou você quer que essa turma volte? (Nem a pau)”.
“Em juízo preliminar, próprio da presente fase processual, tenho que a informação de que 'a turma dele (Presidente Lula) vai voltar', referindo-se àqueles envolvidos em 'mensalão, caixa dois, os sanguessugas', veicula imagem ofensiva”, afirma o ministro Marcelo Ribeiro, ao deferir a liminar na representação para proibir, até o julgamento final da ação, a veiculação da inserção questionada.
Em outra representação, o mesmo Marcelo Ribeiro já havia concedido na sexta-feira (08/9) liminar para suspender a reapresentação da inserção, levada ao ar no dia 6 de setembro (quarta-feira), na Rádio CBN, na Rádio Globo e na Rádio Bandeirantes.
Fonte: TSE