Movimentos populares levantam voz no Grito dos/as Excluídos/as do Distrito Federal
Na sua 11ª edição no Distrito Federal e Entorno, Grito dos/as Excluídos/as de 2006 denunciará, na Semana da Pátria, com atos públicos e caminhadas, a imensa desigualdade social do DF e Entorno. A idéia é desconstruir a mensagem passada pelo Índice de D
Publicado 31/08/2006 11:42 | Editado 04/03/2020 16:42
Desde 1994, o povo brasileiro deixou de saudar o ''dia da independência'', o 7 de setembro, como um ato de comemoração. A partir da reflexão de que o Brasil não avançou para a independência surgiu a atividade desencadeada pela Igreja Católica e Movimentos Sociais que se expandiu para toda a população em diversas cidades do Brasil.
''O objetivo é dizer, em alto e bom som, para todos/as brasileiros/as, que não se pode ficar mais parado e calado diante do desemprego, da violência, da falta de saúde e educação em nosso dia a dia. Pois, somente quando conseguirmos vida digna, é que deixaremos de ser excluídos/as'', explicam os organizadores do evento.
Os atos públicos e as caminhadas, organizados pelas próprias comunidades e movimentos populares locais, levantarão e mostrarão os problemas de cada localidade, de forma a permitir a construção do mapa da exclusão do DF e Entorno.
Além de debater os problemas locais, as mobilizações nas comunidades iniciam a discussão da campanha contra os altos preços da energia elétrica. Eles querem que as famílias que gastam até 100 kwh/mês não paguem conta de luz e que o alto preço de energia elétrica paga pelas famílias seja igualado ao baixo preço pago pelas grandes empresas.
A mobilização do Grito dos Excluídos terá uma grande caminhada no dia 7 de setembro, ao lado do desfile oficial realizado na Esplanada dos Ministérios, quando todas as cidades satélites e Entorno juntarão suas bandeiras e reivindicações.
Programação
Recanto das Emas – 02/09 (sábado)
Caminhada com concentração a partir das 08h30, no Galpão em frente ao Posto Texaco, na entrada do Recanto (Quadra 101).
Santa Maria – 03/09 (domingo)
Ato público sobre a questão da regularização das terras das famílias do Condomínio Porto Rico e sobre a falta de água e luz em toda Santa Maria, a partir das 15 horas no Galpão do Galego (conjunto ''E'' Lote 12, 1ª Etapa, Condomínio Porto Rico)
Ceilândia – 03/09 (domingo)
Ato público no estacionamento da Drogaria Nacional (Av. Hélio Prates, ao lado da Feira Central), a partir das 10h.
Esplanada dos Ministérios – 07/09 (quinta-feira)
Ato público com concentração a partir das 08h30 na Catedral.