Em visita a plataformas petrolíferas, Lula destaca avanços do setor
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vistoriou hoje (3), em Angra dos Reis (RJ), as obras de construção das plataformas P-51 e P-52. A P-51 é a primeira plataforma semi-submersível totalmente construída no Brasil.
Publicado 03/08/2006 21:53
Na visita, o presidente Lula constatou os avanços obtidos no setor: “Eu vim de férias aqui, uma vez, e encontrei muitos metalúrgicos que choravam, dizendo que tinham perdido o emprego há dois ou três anos. E ver o pessoal alegre, feliz, trabalhando, ver que a Petrobras está contratando mais plataformas, ver que os estaleiros vão crescer ainda mais e ver que tem estaleiro agora, no Rio Grande do Sul, que tem estaleiro em Pernambuco. O que eu posso dizer? A indústria naval brasileira está sendo recuperada, os estaleiros brasileiros estão sendo recuperados, e eu tenho fé em Deus que o Brasil voltará a ter uma grande Marinha Mercante, o Brasil voltará a ter grandes estaleiros, nós iremos construir os navios que nós quisermos, as plataformas que nós quisermos, porque nós decidimos que somos donos do nosso nariz”, disse.
Os engenheiros da Petrobras apresentaram um relatório geral das obras ao presidente, mostrando que os índices de nacionalização previstos na construção de plataformas vêm sendo superados ao longo da execução dos projetos, o que comprova o bom desempenho da indústria naval brasileira. Cada plataforma terá capacidade de produzir até 180 mil barris de petróleo por dia, sendo que a P-52 entrará em operação no início do próximo ano e a P-51 em fevereiro de 2008.
O investimento na plataforma P-51 foi de US$ 813 milhões, gerando 4.800 empregos diretos. Os investimentos na P-52 superaram US$ 1 bilhão e possibilitaram a criação de outros 4.300 empregos diretos. Cada plataforma terá capacidade de produzir até 180 mil barris de petróleo por dia, sendo que a P-52 entrará em operação no início do próximo ano e a P-51 em fevereiro de 2008.
Campos de Marlim e Roncador, na Bacia de Campos são os locais onde funcionarão as novas plataformas, que, além do petróleo, terão capacidade para produzir 6 milhões e 7,5 milhões de metros cúbicos de gás, respectivamente.