Miguel Rosseto visita Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e fala a sindicalistas
O pré-candidato pelo PT ao Senado da República, Miguel Rossetto, visitou o Sindicato dos Metalúrgicos, na tarde de quinta-feira (29/07) e participou de um encontro com sindicalistas e lideranças.
Publicado 29/06/2006 19:26 | Editado 04/03/2020 17:12
Também prestigiaram a visita do ex-ministro da Reforma Agrária o presidente municipal do PCdoB, Déo Gomes, o presidente municipal do PT, Pepe Vargas, a vice-presidente municipal do PT, Marisa Formolo, os veradores Alfredo Tatto e Ana Corso (PT) e Renato Oliveira (PCdoB). Rossetto defendeu o governo Lula, apontando as principais realizações e, em contrapartida, criticou o governo Rigotto no Estado e ainda apontou a necessidade de renovação na vaga do Senado ocupada há 24 anos por Pedro Simon.
Na defesa do governo e da reeleição de Lula, o ex-ministro acentuou o cumprimento do compromisso com a população mais pobre do país. “Nenhum brasileiro vai passar fome, e isso será possível com políticas permanentes de geração de emprego, crescimento da economia e distribuição de renda”, afirmou Rossetto. O pré-candidato também destacou que as categorias vêm conquistando reajustes acima da inflação. “É o que espero que aconteça aqui com os metalúrgicos que estão em plena campanha salarial”, ressaltou. Para ele o salário mínimo é um grande exemplo. Saiu dos R$ 200,00 quando Lula assumiu e chegou aos R$ 350,00 atualmente. Um aumento de 27%. Ele também disse que o Brasil está mais forte e soberano. No entanto, reconheceu que o país ainda é injusto e tem muitos problemas, mas acredita que com a reeleição de Lula será possível avançar ainda mais no desenvolvimento do Brasil.
Crítica ao Governo do Estado
Quanto a situação do Estado, Rossetto foi duro. O ex-vice governador, na gestão de Olívio, disse que o governo Rigotto é “medíocre, conservador e fracassado”. Ele disse que a máquina pública está a deriva e que o Estado enfrenta graves problemas de segurança, saúde e educação. “Quem sofre, e muito, com isso é o povo”, acrescentou. Rossetto aponta também que o governo do Estado, nesta gestão de Germano Rigotto, aumentou os impostos para a população e privilegiou, com recursos públicos, três ou quatro empresas privadas. O Rio Grande do Sul, lembrou o ex-ministro, cresceu menos que o Brasil neste período. "É preciso mudar esta realidade com a volta da Frente Popular ao Palácio Piratini. Precisamos eleger Olívio Dutra (PT) e Jussara Cony (PCdoB) para recuperarmos os programas inovadores como a Universidade Estadual e o Primeiro Emprego para a juventude, além de retomar o crescimento da economia”, destacou.
Em defesa da sua pré-candidatura, Rossetto explicou que o Senado da República é uma instância importante e que o Estado vai disputar uma vaga nesta eleição, das três a que tem direito. Ele salientou que esta vaga é ocupada há 24 anos pelo senador Pedro Simon (PMDB) que esteve do lado de Fernando Henrique Cardoso, apoiou Antônio Britto e faz oposição a Lula. Segundo o petista a proposta da sua candidatura é renovar e fazer um mandato comprometido com os trabalhadores.
De Caxias do Sul
Márcia Carvalho