Greve na Uerj deve terminar na próxima semana
Em assembléia no dia 26, os professores da Uerj decidiram pela manutenção do estado de greve, mas retornar às atividades no dia 3 de julho caso seja feito o pagamento integral dos salários. O governo do estado do Rio prom
Publicado 28/06/2006 19:28 | Editado 04/03/2020 17:06
Entretanto os professores dizem que podem parar caso não haja o pagamento integral dos salários. A assembléia também decidiu fazer um encontro da comunidade universitária com os candidatos aos cargos executivos e legislativos do Estado nas próximas eleições, com a assinatura por estes últimos de uma carta-compromisso com os pleitos da universidade e a criação de um Grupo de Trabalho sobre autonomia universitária. Uma nova assembléia docente será realizada na quinta-feira (29), às 14h.
Na manhã do dia 29, a Alerj deve votar a criação de um Plano de Cargos e Carreiras (PCC) para os técnico-administrativos da Uerj, uma reivindicação histórica da categoria. No mesmo dia, haverá uma assembléia comunitária, às 15h, na Capela Ecumênica.
Uerj
A Uerj é uma das maiores universidades do país, mantém 54 cursos de graduação e 32 de pós-graduação e desenvolve importantes projetos de pesquisa e extensão. O Hospital Escola, Pedro Ernesto (HUPE), é um centro de excelência e referência para o Estado do Rio de Janeiro nas áreas de ensino e saúde, com cobertura assistencial estimada de 1.000.000 (um milhão) de habitantes.
A greve na Uerj começou no dia 3 de abril por causa de ameaça de corte no orçamento e por melhores salários. O dinheiro repassado mensalmente pelo governo para a universidade é insuficiente até mesmo para pagar as concessionárias de serviços básicos como água, luz e telefone e cumprir os contratos com as empresas prestadoras de serviço de limpeza e vigilância.