Alí Rodriguez: integração depende do Mercosul

O êxito ou fracasso do Mercado Comum do Sul (Mercosul) dependerá do futuro do processo de integração da região. Essa é a opinião do chanceler venezuelano, Alí Rodriguez, que ratificará o ingr

Nesse contexto, Rodriguez confirmou a realização, em Caracas, no próximo dia 4 de uma cúpula do Mercosul (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai) que terá a participação do presidente da Bolívia, Evo Morales. Ele ressaltou que diante de um livre mercado que é injusto para os países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, ganha espaço a integração baseada nos princípios da complementariedade, cooperação, solidariedade e respeito da soberania.

 

O ministro venezuelano de Relações Exteriores considerou que existem suficientes condições de complementariedade entre os países do Sul para levar adiante o que considerou um "rumo necessário e imperativo". A cooperação leva em conta as necessidades dos países latino-americanos frente a um livre mercado que pressupõe uma competição desigual entre grandes potências com países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos. "Não existe livre concorrência, senão monopolização da riqueza", destacou Rodríguez, que avaliou que na política internacional atual se enfrentam de um lado um projeto – como a Área de Livre Comércio das Américas (Alca) – e do outro, a integração.

 

O chanceler venezuelano assegurou que caminha bem a candidatura de seu país ao Conselho de Segurança da ONU e explicou que a "cada dia se somam novos países". Questionado sobre a posição do Chile, que ainda não se definiu, Rodríguez assegurou que respeitará a decisão que a presidente Michelle Bachelet tomar. "Não pressionamos para obter votos e rechaçamos qualquer pressão", disse.

 

Em relação ao deterioramento das relação com o Peru, Rodríguez lembrou que foi o presidente Alan García que se referiu depreciativamente ao chefe de Estado venezuelano. Segundo ele, agora "tudo depende da atitude do governo peruano".

 

Da Redação
Com agências.