Chapa 1 defende manutenção na CUT em eleição do Sepe
A eleição do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe/RJ) ocorrerá entre os dias 19 e 23 de junho. Neste processo, ocorrerá simultaneamente a eleição da nova diretoria e o plebiscit
Publicado 07/06/2006 21:00 | Editado 04/03/2020 17:06
São quatro chapas concorrentes. Uma delas pelo PSTU, outra pelo PSOL e a última pela APS (Força Socialista do PT).
A chapa 1 – Mudar para vencer: outro Sepe é preciso! – surgiu da insatisfação de profissionais da educação com o atual desempenho do Sepe diante dos problemas que desafiam as políticas de educação pública no Rio de Janeiro.
Permanecer na CUT
“A CUT, como maior Central Sindical do país e a 5ª do mundo – são 3.489 entidades filiadas e 22.533.798 trabalhadores na base -, caminha lado a lado com o Sepe desde 1983, quando a categoria decidiu pela filiação, em Congresso, por entender, desde então,
que a nossa luta tem relação direta com a disputa por um projeto de sociedade que negue o modelo capitalista e avance na unidade dos trabalhadores.
que a nossa luta tem relação direta com a disputa por um projeto de sociedade que negue o modelo capitalista e avance na unidade dos trabalhadores.
Ao longo de sua história, a CUT conquistou incontáveis vitórias, transformando-se em uma constante ameaça aos interesses dos donos do poder econômico. Não é à toa que a CUT representa metalúrgicos, petroleiros, funcionários públicos, trabalhadores rurais, ferroviários, metroviários e nós, do Sepe, o maior sindicato cutista do estado do Rio de Janeiro.
Manter essa unidade é de fundamental importância para avançar luta pela ampliação da democracia na país e no Estado. A CUT e o Sepe devem ser a linha de frente na pressão sobre a política econômica dos governos federal e estadual.
Atualmente, setores sectários do movimento sindical pregam a tese do rompimento com a CUT. Movidos, talvez, por sentimentos irracionais, pelo aventureirismo irresponsável ou por rompantes partidários estão, isso sim, contribuindo com o erro histórico de dividir o movimento sindical brasileiro, neste momento tão dramático para os profissionais de educação e a classe trabalhadora.
Hoje, ficar fora da CUT é se isolar do restante das lutas específicas da Educação, travadas em nível nacional. Optar por sair da CUT é estar fora das lutas que a classe trabalhadora desenvolve nacionalmente, como a da redução da jornada de trabalho, sem
redução de salários, a valorização do salário mínimo e a defesa da Educação Pública de qualidade para todos.
redução de salários, a valorização do salário mínimo e a defesa da Educação Pública de qualidade para todos.
Defender a filiação do Sepe à CUT representa, antes de tudo, ser coerente com a nossa história, para fortalecer a luta unitária e combativa dos trabalhadores por melhores condições de trabalho e de vida”.