Bossa e jazz no Teatro Arthur Azevedo
A boa música brasileira e universal toma conta do palco do Teatro Arthur Azevedo (Centro), durante o show Uma Noite de Bossa & Jazz, do Quarteto Insensatez, que acontece hoje, no local, às 21h.
Publicado 23/05/2006 15:07 | Editado 04/03/2020 16:48
A boa música brasileira e universal toma conta do palco do Teatro Arthur Azevedo (Centro), durante o show Uma Noite de Bossa & Jazz, do Quarteto Insensatez, que acontece hoje, no local, às 21h. É garantia de música de ótima qualidade na noite de terça-feira.
Formado há cinco anos, o grupo maranhense é integrado por Luiz Mochel (voz), Arlindo Carvalho (bateria), Pedro Duarte (baixo) e Henrique Duailibe (teclados). Este último excepcionalmente não poderá participar da apresentação de hoje e será substituído por Paulo Lima. “Há ainda um quinto elemento, que vai completar a sonoridade do grupo. Trata-se do trompetista Ferreirinha”, avisa Mochel.
O espetáculo musical contará com as participações especiais do Coral São João, Fernando de Carvalho, Marquinhos Duailibe e Cecília Leite.
O repertório do show é formado por 70% de músicas de Tom Jobim, mas o público vai poder conferir também composições como A Night in Tunisia, de Dizzy Gillespie, que ganhará uma rara versão cantada.
“São Luís possui algumas semelhanças com New Orleans, por isso, a idéia é criar no teatro um clima semelhante ao da cidade americana. Inclusive, no cenário”, diz. Composições de nomes ilustres como Chico Buarque, Caetano Veloso e os internacionais Cole Porter e Frank Sinatra igualmente integram o repertório da banda. Sem esquecer da música do Maranhão, que também tem lugar reservado nos shows do Insensatez.
“O público que costuma consumir esses estilos musicais no Maranhão é considerado segmentado, mas nós acreditamos que a falta de ouvintes está diretamente ligada à ausência de artistas que promovam essa proposta musical”, conclui Luiz Mochel.
Formado há cinco anos, o grupo maranhense é integrado por Luiz Mochel (voz), Arlindo Carvalho (bateria), Pedro Duarte (baixo) e Henrique Duailibe (teclados). Este último excepcionalmente não poderá participar da apresentação de hoje e será substituído por Paulo Lima. “Há ainda um quinto elemento, que vai completar a sonoridade do grupo. Trata-se do trompetista Ferreirinha”, avisa Mochel.
O espetáculo musical contará com as participações especiais do Coral São João, Fernando de Carvalho, Marquinhos Duailibe e Cecília Leite.
O repertório do show é formado por 70% de músicas de Tom Jobim, mas o público vai poder conferir também composições como A Night in Tunisia, de Dizzy Gillespie, que ganhará uma rara versão cantada.
“São Luís possui algumas semelhanças com New Orleans, por isso, a idéia é criar no teatro um clima semelhante ao da cidade americana. Inclusive, no cenário”, diz. Composições de nomes ilustres como Chico Buarque, Caetano Veloso e os internacionais Cole Porter e Frank Sinatra igualmente integram o repertório da banda. Sem esquecer da música do Maranhão, que também tem lugar reservado nos shows do Insensatez.
“O público que costuma consumir esses estilos musicais no Maranhão é considerado segmentado, mas nós acreditamos que a falta de ouvintes está diretamente ligada à ausência de artistas que promovam essa proposta musical”, conclui Luiz Mochel.
IMPROVISO
O jazz surgiu nos anos 1910 mais precisamente em New Orleans, na chamada “zona” onde ficava os bordéis. Com a dança e o desenvolvimento da indústria de discos 1920 que eram produtos obrigatórios nos lares americanos, o jazz começa a se popularizar.
A banda de Wing Oliver, Trouse Lous Armstrong de New Orleans que tocava em vários cabarés e como se destacava na banda de Kinger Oliver, também trompetista acabou tendo que ir para Nova York e graças aos seus fantásticos dons tocando e cantando acabou contribuindo de forma importantíssima e definitiva para o desenvolvimento de jazz. Aliás dois nomes se destacam nesta época como vanguardeiros e responsáveis pela popularização do jazz, são eles: Louis Armstrong e Bix Beiderbeche – 1° trompetista branco.
Foi a partir de 1920 que o jazz passou a ser uma música mais “respeitável”. Não há em todo mundo, compositores e intérpretes dos nossos dias que não tenham sido influenciados pelo jazz, essa grande forma de arte criada pelos negros em New Orleans, logo ali, na Bourbon Street depois da esquina.
No Brasil tivemos Dick Farney e Lúcio Alves que além de difusores do jazz cultivavam seus mitos. Hoje o Quarteto Insensatez formado por notáveis músicos dá sua contribuição artística e cultural revivendo momentos maravilhosos deste fenômeno.
A banda de Wing Oliver, Trouse Lous Armstrong de New Orleans que tocava em vários cabarés e como se destacava na banda de Kinger Oliver, também trompetista acabou tendo que ir para Nova York e graças aos seus fantásticos dons tocando e cantando acabou contribuindo de forma importantíssima e definitiva para o desenvolvimento de jazz. Aliás dois nomes se destacam nesta época como vanguardeiros e responsáveis pela popularização do jazz, são eles: Louis Armstrong e Bix Beiderbeche – 1° trompetista branco.
Foi a partir de 1920 que o jazz passou a ser uma música mais “respeitável”. Não há em todo mundo, compositores e intérpretes dos nossos dias que não tenham sido influenciados pelo jazz, essa grande forma de arte criada pelos negros em New Orleans, logo ali, na Bourbon Street depois da esquina.
No Brasil tivemos Dick Farney e Lúcio Alves que além de difusores do jazz cultivavam seus mitos. Hoje o Quarteto Insensatez formado por notáveis músicos dá sua contribuição artística e cultural revivendo momentos maravilhosos deste fenômeno.