Terezinha diz que a eleição de Vidigal mudará o perfil político do MA
A deputada federal Terezinha Fernandes (PT) disse ontem que está convencida de que a vitória do ex-ministro Edson Vidigal, nas próximas eleições para governador do Estado, irá mudar o perfil político do Maranhão.
Publicado 17/05/2006 11:35 | Editado 04/03/2020 16:48
Pré-candidata a vice-governadora na chapa encabeçada por Vidigal, Terezinha Fernandes enfatizou que decidiu que não vai concorrer à reeleição para dar sua contribuição ao fim da oligarquia que domina o Maranhão há 40 anos e para montar um palanque forte para a reeleição do presidente Luís Inácio Lula da Silva. Tanto Vidigal, que deixou o Superior Tribunal de Justiça (STJ), como a deputada Terezinha Fernandes, foram convidados pelo governador José Reinaldo Tavares (PSB) para compor a chapa que irá disputar o governo do Maranhão.
“Após receber o convite, iniciamos o debate interno no nosso partido, tanto em nível estadual como nacional e entendemos que esta será a melhor maneira de derrotarmos o atraso político de nosso estado, como de contribuir decisivamente para a formação de um palanque próprio para o presidente Lula no Maranhão”, explicou Terezinha Fernandes. O que eram debates internos entre a militância petista acabou sendo referendado no encontro estadual do PT quando de 75% dos mais de 250 delegados do partido de todo o estado, aprovaram a formação da coligação e a indicação de Terezinha Fernandes para a vaga de vice-governadora.
A deputada destacou a importância de se repetir no Maranhão a coligação que se desenha em nível nacional para a reeleição do presidente Lula. “Nós, do Partido dos Trabalhadores, assim como os membros do PSB e do PCdoB do Maranhão, trabalhamos para montar um forte palanque pela reeleição do Presidente Lula”, afirmou.
Durante sua peregrinação pela região tocantina, Edson Vidigal também declarou diversas vezes que um dos objetivos da formação dessa chapa é o fortalecimento da candidatura de Lula no Maranhão. Tanto o PT, quanto o PSB e PCdoB têm como estratégia ampliar suas bancadas no Congresso Nacional, para que o presidente Lula, sendo reeleito, tenha mais apoio no parlamento.